sábado, 31 de outubro de 2009

Maçonaria - Pacto da Morte

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Maçonaria - Pacto da Morte

Foi há mais de quarenta anos. No decorrer de rituais, jurei que estaria disposto a ser degolado (grau de Aprendiz Maçom), a ter meu coração arrancado (grau de Companheiro) e minhas entranhas rasgadas (Mestre Maçom), se não cumprisse pela vida a fora o compromisso assumido de ser fiel à Fraternidade e guardar seus segredos.

Jesus disse que não devemos jurar nem pelo céu, nem pela terra, nem por nossa cabeça, mas que seja nosso não, não, e sim, sim (Mt 5.34-37; cf. Tg 5.12).

Com vinte e sete anos, entrei na Maçonaria por curiosidade, para conhecer verdades espirituais e filosóficas; aumentar meu círculo de amigos e me sentir mais seguro.

Talvez tenha sido a primeira vez que li o Salmo 133: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. É o que é lido na abertura dos trabalhos. “Sobre o `altar sagrado´ dos maçons é colocada uma “Bíblia”, um “Alcorão”, ou outro livro santo chamados de “Volume da Lei Sagrada”. Mas se os membros da Loja forem todos judeus, a Bíblia conterá apenas o Antigo Testamento. Na Maçonaria, a Bíblia é mais um apetrecho dentre outros símbolos, como o esquadro e o ramo de acácia.

qui começam as divergências entre Maçonaria e Cristianismo. De que irmãos a Palavra está falando? De irmãos maçônicos ou irmãos em Cristo? Na minha ignorância, entendia que a Bíblia me recomendava viver em união com os demais maçons. Depois compreendi que os verdadeiros irmãos são os que comungam da mesma fé cristã (Jo 1.12). Portanto, sob juramente, eu estava em estreita comunhão com pecadores confessos. Jurei defendê-los em qualquer circunstância.

A Maçonaria não faz restrições a quem queira ingressar nos seus quadros, desde que não seja ateu. Ela exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e de quem depende. Portanto, espíritas e feiticeiros podem ser maçons. Basta que acredite no “Grande Arquiteto do Universo”, o deus maçônico. Na minha cidade havia um influente maçom feiticeiro quer acreditava no Ser Supremo. Estive pessoalmente no seu terreiro, nos meus tempos de ignorância.

Os pactos feitos nos graus de aprendiz, companheiro e mestre – os únicos por que passei - talvez pareçam para alguns maçons um ritual simbólico, sem muita importância. Mas não é. A boca fala do que está cheio o coração (Lc 6.45). Há implicações e ressonâncias no mundo espiritual. Não cabe querer comparar a Maçonaria a uma empresa privada, em favor da qual se tenha que guardar alguns segredos profissionais. Não. A Maçonaria é uma religião. Tem seu deus, seus ritos, seus símbolos, códigos secretos e credo. E o cristão não pode servir a dois senhores, ter duas religiões.

No dia marcado para minha iniciação, fui visitado por dois maçons. Ao entrar no veículo, colocaram-me uma venda nos olhos. Antes de entrar na Loja, circulei alguns minutos pelas ruas da cidade. Permaneci assim, na escuridão, por mais ou menos duas horas. A venda foi retirada apenas por alguns momentos, para que eu assinasse alguns papéis e reafirmasse o desejo de ser maçom.

Chegou o momento. Entrei no salão. Conduziram-me pela mão para que eu circulasse de um lado para outro, passando por caminhos estreitos, tropeçando nas cadeiras. Quando tiraram a venda, dezenas de maçons apontavam para mim com suas espadas. O simbolismo traduzia que eu passara das trevas para a luz, e que os novos irmãos estariam prontos a me defender em qualquer situação.

A luz maçônica não melhorou em nada a minha vida espiritual. Encontrei a Luz verdadeira trinta anos depois, quando fiz uma confissão pública de entrega da minha vida ao Senhor Jesus. Devo esclarecer que antes mesmo da minha conversão, deixei de freqüentar a Maçonaria. Fiquei nela não mais do que uns dois anos. De fato, saí das trevas em que me encontrava. Com a mesma a boca com que jurei fidelidade à Maçonaria, confessei a Jesus Cristo, aceitando-O como meu Senhor e Salvador pessoal (Rm 10.9). Os pactos anteriores foram quebrados. Nasci de novo.

A prática maçônica - ritos, simbolos e doutrina – é incompatível com a prática cristã. É o que me proponho a examinar.

A Maçonaria é conceituada como uma religião: “Todos (maçons) concordam em declarar que ela é um sistema ético, mediante cuja prática os seus membros podem progredir em seu interesse espiritual, subindo a escada teológica da Loja na terra para a Loja no céu” (01). Vejam: “Seguir a escada teológica da Loja” para entrar no céu. O Caminho do cristão é outro (Jo 14.6). Não há como servir à Loja e servir a Cristo ao mesmo tempo. O cristão precisa permanecer fiel a Jesus (Jo 15.4-5).

A salvação na Maçonaria dá-se pelas obras: “O Olho-que-Tudo- Vê (Deus)... contempla os recessos mais íntimos do coração humano, e irá recompensar- nos conforme as nossas obras”. As obras são necessárias à vida eterna na “Loja Celestial” (02).

A doutrina maçônica nega a salvação pela graciosa provisão de Deus através de Jesus Cristo (Ef 1.2-9).

A teologia maçônica “ensina claramente durante o grau do Arco Real (Rito de York), quando diz a cada candidato que o nome perdido de Deus será agora revelado a ele. O nome dado é Jabulom. Este é um termo composto, juntando Jeová com dois deuses pagãos – Baal, a entidade maligna dos cananeus (Jr 19.5; Jz 3.7; 10.6), e o deus egípcio Osíris” (03).

“Autoridades maçônicas como Coil e o Ritual e Monitor Maçônico Padrão admitem que “Bul” ou “Bel” se refere à divindade cananéia ou assíria Baal, e que “On” se reporta à divindade egípcia Osíris. Wagner revela o objetivo maçônico nessa trindade pagã:

“Neste nome composto é feita uma tentativa de mostrar, mediante uma coordenação de nomes divinos... a unidade, identidade e harmonia das idéias hebraicas, assírias e egípcias sobre deus, e a harmonia da religião do Arco Real com essas religiões antigas. Esta “unidade de Deus” maçônica é peculiar. A doutrina ensina que os nomes diferentes dos deuses, como Brahma, Jeová, Baal, Bel, Om, On, etc. denotam o princípio gerador, e que todas as religiões são essencialmente as mesmas em sujas idéias do divino” (04).

A Bíblia diz: “Não terás outros deuses diante de mim... Não as adorarás, nem lhes darás culto...” (Ex 20.3,5). Leiam a advertência bíblica: “Desprezaram todos os mandamentos do Senhor... e serviram a Baal” (2 Rs 17.16). A unidade do Deus bíblico está no Pai, e no Filho e no Espírito Santo.

A doutrina maçônica diz que o candidato passou “este longo tempo na escuridão e agora busca ser levado para a luz”. Está no Ritual do primeiro grau. Como um filho de Deus, nova criatura em Cristo Jesus , pode aceitar tal doutrina? Somos “a luz do mundo e o sal da terra” (Mt 5.13-14). Vejam:

“Pois outrora éreis trevas, porém agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5.8). Ao se tornar maçom, o cristão declara que estava nas trevas.

Prossegue a teologia maçônica:

“A maçonaria aceita e ensina que com tudo e acima de tudo está Deus, mas não essencialmente o Deus cristão trino. O maçom pode chamá-lo (Deus) como quiser, pensar nEle segundo o seu desejo; considera-lo uma lei impessoal ou pessoal e antropomórfica; a maçonaria não se importa com isso... Deus, Grande Arquiteto do Universo, Grande Artífice, Grão-Mestre da Grande Loja do Céu, Jeová, Alá, Buda, Brahma, Vishnu, Siva, ou Grande Geômetra...” (05)

A Maçonaria, como vimos, nega a divindade de Jesus Cristo e do Espírito Santo. Aliás, o Senhor Jesus nem sequer é mencionado nos rituais. O importante Ritual Maçônico chamado de Ritual da Quinta-Feira Santa do capítulo Rosa-Cruzes declara oficialmente: “Nos reunimos neste dia para celebrar a morte de Jesus, não como inspirado ou divino, pois não nos cabe decidir sobre isso” (06). Bastaria isso para que o verdadeiro crente levante a sua voz desassombrada e diga “NÃO, não aceito. Se os senhores não decidem, eu já decidi servir ao Deus verdadeiro, não a uma composição de deuses pagãos”. Por isso, Cristianismo e Maçonaria são irreconciliáveis.

O que representa a Bíblia para os maçons? “A opinião maçônica predominante é que a Bíblia não passa de um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação divina, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até agora, nenhuma autoridade responsável afirmou que o maçom deve crer na Bíblia ou em qualquer parte dela” (06). E mais: “Os livros sagrados de outras crenças são igualmente válidas para o maçom” (07).

O apóstolo Paulo disse que “toda Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3.16).

Muitos, como eu, se tornam maçons antes de conhecer a Cristo. Agora, como cristãos, precisam renunciar à fé maçônica e quebrar o juramento feito. Vejam:

“Quando alguma pessoa jurar, pronunciando temerariamente com os seus lábios, para fazer o mal, ou para fazer o bem, em tudo o que o homem pronuncia temerariamente com juramente, e lhe for oculto, e o souber depois, culpado será numa destas coisas. Será, pois, que, culpado sendo numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou” (Lv 5.4-5; cf. Pv 28.13; Tg 5.16; 1 Jo 1.9).


Referências:
01) Enciclopédia Revisada da Maçonaria (Revised Encyclopedia of Freemasonry) de Albert G. Mackey, cf. “Os Fatos Sobre a Maçonaria”, de John Ankerberg e John Weldon, 1995, p. 12).
02) Ritual dos três primeiros graus; Ritual e Monitor Maçônico. “Os Fatos...” p.22.
03) “Os Fatos...”, p. 27).
04) Ibidem, p.51.
05) “The Idea of God in Masonry” (A Idéia de Deus na Maçonaria), citado na revista maçônica The New Age (A Nova Era), nas pgs. 269ss, citado em “Os Fatos...”, pg. 53).
06) Enciclopédia Maçônica de Coil (Coil´sMasonic Encyclopedia, citada em “Os Fatos...”, p. 59.
07) A Revised Encyclopedia of Feemasonry (Enciclopédia Revisada da Maçonaria), de Mackey, cf. “Os Fatos...”, p. 59-60


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

iluminati

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segredos Maconaria Símbolos illuminati que podem passar despercebidos

Antes gostaria de dizer-vos algo importante, a pirâmide com o olho-que-tudo-vê, é um símbolo illuminati, esse símbolo é real e não se trata de fruto da imaginação. Porque digo isto? Porque os illuminati têm introduzido este símbolo em alguns filmes, tais como « Tomb Raider» e "National Treasure", com que finalidade não sei, talvez para marcarem presença ou para vulgarizarem o símbolo para que as pessoas não lhe dêem tanta credibilidade,
Por exemplo já ouvi pessoas dizerem que o símbolo foi inventado e apareceu pela primeira vez no filme Tomb Raider, o que é totalmente ERRADO.

O símbolo é tão real e antigo, que vocês mesmos poderão vê-lo se forem ao Banco e levantarem uma nota de 1 dólar, troquem o euro por dólar e verifiquem a nota, o símbolo está lá.

  Nota de 1 dólar.

A explicação "bonitinha" que os maçons dão para esse símbolo, não é a real, o olho que tudo vê não é de Deus, eles nem conseguem dizer o nome Deus, eles preferem  referir-se a Gadu ( grande arquiteto do Universo), Novo ordo seclorum que significa a nova ordem dos séculos não se trata de uma Era de paz.

Abaixo coloco a verdadeira simbologia do símbolo.


Uma pirâmide cujo cume (a elite) é esclarecida pelo olho da consciência que o vê tudo e domina uma base cega, feita de tijolos idênticos (a população).
As duas menções em latim são muito significativas. "NOVUS ORDO SECLORUM" significa, "nova ordem para os séculos dos séculos". Em outros termos: nova ordem mundial. E "ANNUIT CŒPTIS" significa : "nosso projeto será coroado de sucesso .
Franklin Roosevelt  em 1933 ordenou que se introduzisse esse símbolo nas notas de 1 dólar.
Roosevelt foi presidente dos EUA, um dos 13 presidentes que eram Maçons.







No filme Tomb Raider o símbolo surge numa vidraça, num relógio que ela segura em mãos, e outros objetos



Esta pirâmide está invertida, mas
sem dúvida é illuminati, apercebi-me dela
quando vi na tv nuns desenhos animados
"yu gi oh ",que são  uma espécie de digimon, com demônios e universos paralelos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

maçonaria e magia

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ESTRELA FLAMEJANTE DA MAÇONARIA






















ESTRELA FLAMEJANTE DA MAÇONARIA

Pentagrama: Símbolo da Onipotência Divina. Símbolo do Verbo feito carne.











De Divina Proportione –1490 -
“Os pensadores renascentistas viam uma certa perfeição matemática na forma humana. Esta imagem representa o corpo humano inserido na forma ideal do círculo e nas perfeitas proporções do quadrado. A imagem foi usada por Luca Pacioli na ilustração do seu livro De Divina Proportione”.
Fontes:http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Leonardo2.htm
Cruzamentos de informações por Eliphas Levi, no Livro Dogma e Ritual da Alta Magia.





Pentagrama representa o Homem, (Fig. 01) que com os braços e pernas abertos é a Estrela de 05 pontas. Com ângulo superior para cima representa o Cristo Interno de todo homem que vem a este mundo; simboliza ao divinal, o utilizamos com a Magia Branca para chamar aos seres divinos.

Já vimos isso nos rascunhos de Da VINCI.
Deitado ao pé da porta com os pés para fora impede a entrada de entidades tenebrosas, ao contrário, o pentagrama invertido com os pés para dentro, permite a entrada dos seres tenebrosos.



O Pentagrama com as duas pontas para cima representa Satã, muito utilizado na magia negra para invocações dos tenebrosos. Para alguns sabedores do seu uso podemos invertê-las e colocá-las atrás da porta (como usualmente fazem áqueles que pensam usar para Magia Negra).
Como aviso de que ali se sabe como lidar com ás forças malignas e obsessoras do mal.
Recomendo que qualquer uso deste ou de qualquer símbolo seja sagrado ou não para fins destrutivos somente fará efeitos naqueles fracos de pensamentos e de atitude adversa. Pois quem planta colhe! E se plantas algo ruim no seu e no coração dos outros, com toda certeza colherás o mesmo! Boa Sorte!
* Não confunda este símbolo com Baphomet





domingo, 25 de outubro de 2009

maçonaria e magia

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No Egito, existiam primariamente três

classes de sacerdotes iniciados:

o Culto ao Templo Solar, cujo templo principal ficava em Hélios, baseado nos misterios de Osíris de sua morte e ressurreição, da conspiração de Seth, da vingança de Hórus e seu triunfo. Este culto lidava essencialmente com energias MASCULINAS em seus rituais, baseados na força e simbolismo do sol, movimentando os aspectos de Yang (positivos, fortes, racionais, diretos). Desta ordem surgiam os comandantes dos exércitos do Templo e, posteriormente, osCavaleiros Templários e a Maçonaria, descendente direta dos templários. Esta é a razão pela qual apenas HOMENS são iniciados na maçonaria. Não se trata de um “clube do bolinha”ou de nenhum preconceito com as mulheres, como muitos detratores alegam, mas, essencialmente, os rituais maçônicos são de energia Yang e a presença de uma mulher no templo em uma loja solar apenas atrapalharia toda a egrégora (existem organizações para-maçônicas como as Fraternidades Femininas e ordens como as Filhas de Jó para mulheres, mas a ritualística é outra, especialmente voltadas para as meninas e mulheres. Muito diferente do golpe da “maçonaria feminina” que Non Ecziste!).
OBS: quando as cerimônias são públicas, os rituais são, obviamente, diferentes…

Além desta Ordem, existia a Ordem dos Mistérios de Ísis, voltada apenas para MULHERES. Estas ordens lidam com a energia lunar, com o Yin, com a intuição, com a sedução, com as emoções sutis que pertencem ao campo do feminino. Da mesma forma, era proibida a presença de homens em uma loja de Ísis. Ísis recebeu vários nomes em seus cultos: Islene, Ceres, Rhea, Venus, Vesta, Cybele, Niobe, Melissa, Nehalennia no norte; Isi com os hindus, Puzza entre os chineses e Ceridwen entre os antigos bretões.

O terceiro tipo de Ordem eram as Ordens de Ísis e Osíris, ou as ordens mistas. Estas eram ordens espirituais, preocupadas com o estudo das ciências e dos fenômenos naturais. Pode-se dizer que foram as primeiras ordens de cientistas do planeta, estudando ao mesmo tempo fenômenos físicos, matemáticos e espirituais. Destas ordens, Grandes iniciados como o faraó Tuthmosis III, Nefertitti, Akhenaton (ou Amenhotep IV) e Moshed (ou Moisés para os íntimos) estabeleceram as bases de praticamente todas as escolas iniciáticas que surgiram, inclusive todos os ramos dasOrdens Rosacruzes.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

princípios básicos da maçonaria

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Principios básicos da Maçonaria

A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as raças e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeifeiçoamento da Sociedade Humana. É fundada no Amor Fraternal e na esperança de que, com tolerância e sabedoria, constante e livre investigação da Verdade. Com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, dentro dos Princípios da Moral da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal.
Deste enunciado deduz-se o seguinte:
I - a Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquitecto do Universo;
II - a Maçonaria não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;
III - a Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes, crenças, quer religiosas quer políticas, exceptuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional;
IV - a Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adoptados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;
V - a Maçonaria além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa:
a) obedecer ás leis democráticas do País;
b) viver segundo os ditames da honra;
c) praticar a justiça;
d) amar o próximo;
e) trabalhar pelo progresso do homem;
VI - a Maçonaria proíbe discussão politíco-partidária e religioso-sectária nos seus Trabalhos;
A par dessa definição proclama, também, os seguintes princípios:
I - amar a Pátria, a Família e a Humanidade;
II - Praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar;
III - Praticar a solidariedade maçónica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade;
IV - defender os direitos e as garantias individuais;
V - considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem;
VI - exigir dos seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;
VII - exigir tolerância para com toda a forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objectivos sejam os de conquistar a verdade, a moral a paz e o bem social;
VIII- lutar pelo princípio da equidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com a sua capacidade, obras e méritos;
IX - combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios.Os ensinamentos maçónicos orientam os seus membros a dedicarem-se á felicidade dos seus semelhantes, não só porque a razão e a moral lhes impõem tal obrigação, mas também porque esse sentimento de solidariedade os faz irmãos.

domingo, 18 de outubro de 2009

maçonaria e magia

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MAÇONARIA

A maçonaria consiste na maior e na mais poderosa e influente sociedade secreta que conhecemos, com milhões de membros através do mundo. Anos atrás poucas pessoas sabiam muito a respeito dela, embora não ignorassem a sua existência. Era, em geral, considerada como uma sociedade filantrópica benigna, da qual participavam todas as classes sociais, contando-se pessoas de vulto entre os seus membros.

No entanto seus segredos, incluindo sua estrutura e organização, seus votos secretos e atividades estão sendo corajosamente revelados mediante a publicação de livros e a publicidade feita na internet por pessoas que dela saíram, a fim de prevenir os incautos sobre a sua verdadeira natureza.

As conseqüências têm sido, de uma parte, o desencorajamento de possíveis candidatos, mas, de outro, uma intensificação do recrutamento feito pela maçonaria de novos membros, mediante propaganda visando restabelecer a sua imagem. A fim de dar algum esclarecimento sobre a sua verdadeira natureza, à luz da Palavra de Deus, daremos a seguir um breve esboço da sua origem e das suas práticas atuais.

O seu nome vem de “maçom” que significa “pedreiro”. Somos informados que até o ano 1.600 AD, as lojas maçônicas eqüivaliam aos sindicatos de hoje, cujos membros eram pedreiros profissionais. Durante o século 17 as lojas passaram a admitir pessoas não envolvidas nessa profissão, que chamavam de “franco-maçons” (não-profissionais), e a assumir um sentido religioso.

No século 17 também houve o crescimento de uma seita mística religiosa, o rosacrucianismo, que nega a divindade e poder do Senhor Jesus Cristo e que considera a Bíblia como sendo um acúmulo de alegorias e mistérios escondidos. Esta seita passou a influenciar as lojas maçônicas, encontrando-se o primeiro elo na cidade de Perth, na Escócia, em 1630. Em 1646 um dos mais bem conhecidos rosacrucianistas de todos os tempos, Elias Ashmole, juntou-se com a loja maçônica de Warrington, na Inglaterra.

Um folheto evangélico foi distribuído em Londres em 1698 advertindo contra os males da maçonaria, declarando que era “uma seita satânica de homens”, “anticristo”, “praticante do mal” e “corrupta”. Os seus autores se julgavam na obrigação de prevenir “todos os homens de bem na cidade de Londres” contra “os males e perversidades praticadas à vista de Deus por estes que se chamam “franco-maçons”. O folheto ainda admoestava: “Cuidem para que as suas cerimônias e juramentos secretos não se apossem de vocês, e vigiem para que eles não os façam desviar da piedade”.

Em 24 de junho de 1717 dois homens - James Anderson e John Desaguliers - formaram na Inglaterra a instituição maçônica que conhecemos hoje, que é a maçonaria religiosa especulativa, ou esotérica, composta toda de “franco-maçons”.

A maçonaria é uma organização composta de pessoas em vários estágios de diferentes graus, porque o seu ensino e filosofia são revelados mediante um processo de “iluminação” gradual. Os primeiros três graus pertencem à “Loja Azul” e, em seguida, o candidato pode seguir pelo rito escocês (até grau 33) ou o rito de York (com número variável de graus). Coletivamente, estes são conhecidos como os graus mais altos.

Vou em seguida inserir umas passagens do testemunho de William Schnoebelen, que foi sumo-sacerdote num ramo de bruxaria chamado Wiccan por dezesseis anos, entrou na maçonaria e chegou ao grau de Mestre do Véu do Arco Real, e Patrono Associado da Ordem da Estrela Oriental, maçom do grau 32 e “Shriner”. Agora é um cristão nascido de novo e autor de 5 livros, incluindo “Maçonaria: Além da Luz”. “Para compreender as dificuldades espirituais para um cristão nascido de novo ser um maçom, é necessário se aperceber que existem elementos do ocultismo em grande escala dentro da maçonaria. A maçonaria não é só “outra religião”, como os muçulmanos e budistas, mas a natureza e o caráter da sua teologia estão fundamentados na feitiçaria e no paganismo.

“É verdade que textos bíblicos são citados em seus rituais, e mesmo a Bíblia é colocada no altar, mas o significado é completamente desvirtuado. Isso é comum, e vou citar um exemplo: Nos idos de 1970, quando primeiro me tornei em feiticeiro, um dos livros de feitiço muito populares naquela época era o chamado O Queimar de Velas, de Raymond Buckland. Nesse livro havia “receitas” para tudo, desde curas, até “encantos” para amor e proteção, instruções sobre como queimar e mover certas velas coloridas, com ritos completos de bruxaria, e o texto era totalmente pagão. Nas páginas seguintes, achavam-se os mesmos ritos, as mesmas velas, as mesmas instruções, mas os dizeres eram tirados do livro dos Salmos ou eram outros versículos bíblicos. Assim se procurava dar alguma “autoridade bíblica” às encantações. Mas, sabemos que mesmo citando versículos da Bíblia a esmo, o que se fazia era bruxaria.”

“Assim também, mesmo que os maçons usem frases e caracteres bíblicos em abundância nos ritos maçônicos, a presença desses elementos não pode “santificar” o que é na realidade um rito pagão, cheio de elementos de bruxaria. Os bruxos admitem que todos os deuses são um deus e todas as deusas são uma deusa, mas há só um iniciador (Dion Fortune) , e, no final de contas, para eles este é Lucifer, o iluminador, o deus-sol”.

“Os ritos da moderna religião de bruxaria Wiccan são praticamente idênticos aos da maçonaria, em todos os sentidos, e há notáveis semelhanças filosóficas. Albert Pike e Manly P. Hall (grau 33), notórios ocultistas, escrevem que as bases da filosofia da maçonaria são a cabala e o gnosticismo. A cabala é um sistema de origem judaica, cujo misticismo e magia são elementos fundamentais da feitiçaria moderna. O gnosticismo é uma heresia antiga, anticristã, baseada na teoria que a salvação é adquirida por um conhecimento secreto que eles têm. Tanto os feiticeiros como os maçons procuram a salvação mediante uma “iluminação”, e pelas obras, não pela graça. A reencarnação, ensinada na bruxaria, está implícita na maçonaria.”

“Como a bruxaria, a maçonaria nega o caráter e a missão do Senhor Jesus Cristo. Ambos negam a Sua ressurreição.”

“A semelhança é tal, que muitos feiticeiros notáveis também têm figurado como membros da alta roda maçom. Entre eles figuram Arthur Edward Waite (escritor do ocultismo e historiador maçônico), Dr. Wynn Westcott (membro da Societas Rosicruciana em Anglia e membro fundador da Ordem da Aurora Dourada, a mais influente sociedade de magia do fim do século 19), S. L. MacGregor Mathers (Co-fundador da Aurora Dourada), Aleister Crowley (satanista-mestre deste século e fundador da religião anticristã de Telema que se dizia ser “a grande besta 666”), Dr. Gerard Encaussé - (Papus) (escritor, professor de Tarô e líder da sociedade de ocultismo Martiniste). O “olho que vê tudo” dos maçons também é um símbolo do ocultismo”.

Ser um maçom, seja de qual for o grau, é carregar pela sua vida um fardo cheio de lixo espiritual, é estar sob jugo desigual com todos esses descrentes e feiticeiros (2 Coríntios 6:14-18), e isto já é suficiente para emudecer o Espírito Santo em qualquer cristão, por mais firme que esteja na fé.

É também uma espécie de “pirâmide financeira”: os que estão nos níveis mais altos exploram os que estão mais em baixo. Entra muito dinheiro, parte paga pelas necessidades, outra para obras de beneficência, mas muito desaparece sem que os membros da loja saibam onde vai. Alguns bem mais em cima estão se beneficiando.

Também é uma espécie de “esponja espiritual” - absorve milhões de horas para se decorar o material de graduação, e na freqüência às reuniões e atividades extracurriculares (almoços, banquetes, funerais, piqueniques). São horas gastas em atividades inúteis e mesmo perniciosas.

Esta é apenas uma pequena amostra da influência satânica sobre esta sociedade secreta, pois há muito mais ainda que não pôde ser relatado por falta de espaço. Penso que é mais do que suficiente para demonstrar que o cristão verdadeiro não pode, de forma alguma, participar dela, e repito aqui as palavras sábias do panfleto de 1.696: “Cuidem para que as suas cerimônias e juramentos secretos não se apossem de vocês, e vigiem para que eles não os façam desviar da piedade”.

R David Jones

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

maçonaria

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MAÇONARIA

A maçonaria consiste na maior e na mais poderosa e influente sociedade secreta que conhecemos, com milhões de membros através do mundo. Anos atrás poucas pessoas sabiam muito a respeito dela, embora não ignorassem a sua existência. Era, em geral, considerada como uma sociedade filantrópica benigna, da qual participavam todas as classes sociais, contando-se pessoas de vulto entre os seus membros.
No entanto seus segredos, incluindo sua estrutura e organização, seus votos secretos e atividades estão sendo corajosamente revelados mediante a publicação de livros e a publicidade feita na internet por pessoas que dela saíram, a fim de prevenir os incautos sobre a sua verdadeira natureza.
As conseqüências têm sido, de uma parte, o desencorajamento de possíveis candidatos, mas, de outro, uma intensificação do recrutamento feito pela maçonaria de novos membros, mediante propaganda visando restabelecer a sua imagem. A fim de dar algum esclarecimento sobre a sua verdadeira natureza, à luz da Palavra de Deus, daremos a seguir um breve esboço da sua origem e das suas práticas atuais.
O seu nome vem de “maçom” que significa “pedreiro”. Somos informados que até o ano 1.600 AD, as lojas maçônicas eqüivaliam aos sindicatos de hoje, cujos membros eram pedreiros profissionais. Durante o século 17 as lojas passaram a admitir pessoas não envolvidas nessa profissão, que chamavam de “franco-maçons” (não-profissionais), e a assumir um sentido religioso.
No século 17 também houve o crescimento de uma seita mística religiosa, o rosacrucianismo, que nega a divindade e poder do Senhor Jesus Cristo e que considera a Bíblia como sendo um acúmulo de alegorias e mistérios escondidos. Esta seita passou a influenciar as lojas maçônicas, encontrando-se o primeiro elo na cidade de Perth, na Escócia, em 1630. Em 1646 um dos mais bem conhecidos rosacrucianistas de todos os tempos, Elias Ashmole, juntou-se com a loja maçônica de Warrington, na Inglaterra.
Um folheto evangélico foi distribuído em Londres em 1698 advertindo contra os males da maçonaria, declarando que era “uma seita satânica de homens”, “anticristo”, “praticante do mal” e “corrupta”. Os seus autores se julgavam na obrigação de prevenir “todos os homens de bem na cidade de Londres” contra “os males e perversidades praticadas à vista de Deus por estes que se chamam “franco-maçons”. O folheto ainda admoestava: “Cuidem para que as suas cerimônias e juramentos secretos não se apossem de vocês, e vigiem para que eles não os façam desviar da piedade”.
Em 24 de junho de 1717 dois homens - James Anderson e John Desaguliers - formaram na Inglaterra a instituição maçônica que conhecemos hoje, que é a maçonaria religiosa especulativa, ou esotérica, composta toda de “franco-maçons”.
A maçonaria é uma organização composta de pessoas em vários estágios de diferentes graus, porque o seu ensino e filosofia são revelados mediante um processo de “iluminação” gradual. Os primeiros três graus pertencem à “Loja Azul” e, em seguida, o candidato pode seguir pelo rito escocês (até grau 33) ou o rito de York (com número variável de graus). Coletivamente, estes são conhecidos como os graus mais altos.
Vou em seguida inserir umas passagens do testemunho de William Schnoebelen, que foi sumo-sacerdote num ramo de bruxaria chamado Wiccan por dezesseis anos, entrou na maçonaria e chegou ao grau de Mestre do Véu do Arco Real, e Patrono Associado da Ordem da Estrela Oriental, maçom do grau 32 e “Shriner”. Agora é um cristão nascido de novo e autor de 5 livros, incluindo “Maçonaria: Além da Luz”. “Para compreender as dificuldades espirituais para um cristão nascido de novo ser um maçom, é necessário se aperceber que existem elementos do ocultismo em grande escala dentro da maçonaria. A maçonaria não é só “outra religião”, como os muçulmanos e budistas, mas a natureza e o caráter da sua teologia estão fundamentados na feitiçaria e no paganismo.
“É verdade que textos bíblicos são citados em seus rituais, e mesmo a Bíblia é colocada no altar, mas o significado é completamente desvirtuado. Isso é comum, e vou citar um exemplo: Nos idos de 1970, quando primeiro me tornei em feiticeiro, um dos livros de feitiço muito populares naquela época era o chamado O Queimar de Velas, de Raymond Buckland. Nesse livro havia “receitas” para tudo, desde curas, até “encantos” para amor e proteção, instruções sobre como queimar e mover certas velas coloridas, com ritos completos de bruxaria, e o texto era totalmente pagão. Nas páginas seguintes, achavam-se os mesmos ritos, as mesmas velas, as mesmas instruções, mas os dizeres eram tirados do livro dos Salmos ou eram outros versículos bíblicos. Assim se procurava dar alguma “autoridade bíblica” às encantações. Mas, sabemos que mesmo citando versículos da Bíblia a esmo, o que se fazia era bruxaria.”
“Assim também, mesmo que os maçons usem frases e caracteres bíblicos em abundância nos ritos maçônicos, a presença desses elementos não pode “santificar” o que é na realidade um rito pagão, cheio de elementos de bruxaria. Os bruxos admitem que todos os deuses são um deus e todas as deusas são uma deusa, mas há só um iniciador (Dion Fortune) , e, no final de contas, para eles este é Lucifer, o iluminador, o deus-sol”.
“Os ritos da moderna religião de bruxaria Wiccan são praticamente idênticos aos da maçonaria, em todos os sentidos, e há notáveis semelhanças filosóficas. Albert Pike e Manly P. Hall (grau 33), notórios ocultistas, escrevem que as bases da filosofia da maçonaria são a cabala e o gnosticismo. A cabala é um sistema de origem judaica, cujo misticismo e magia são elementos fundamentais da feitiçaria moderna. O gnosticismo é uma heresia antiga, anticristã, baseada na teoria que a salvação é adquirida por um conhecimento secreto que eles têm. Tanto os feiticeiros como os maçons procuram a salvação mediante uma “iluminação”, e pelas obras, não pela graça. A reencarnação, ensinada na bruxaria, está implícita na maçonaria.”
“Como a bruxaria, a maçonaria nega o caráter e a missão do Senhor Jesus Cristo. Ambos negam a Sua ressurreição.”
“A semelhança é tal, que muitos feiticeiros notáveis também têm figurado como membros da alta roda maçom. Entre eles figuram Arthur Edward Waite (escritor do ocultismo e historiador maçônico), Dr. Wynn Westcott (membro da Societas Rosicruciana em Anglia e membro fundador da Ordem da Aurora Dourada, a mais influente sociedade de magia do fim do século 19), S. L. MacGregor Mathers (Co-fundador da Aurora Dourada), Aleister Crowley (satanista-mestre deste século e fundador da religião anticristã de Telema que se dizia ser “a grande besta 666”), Dr. Gerard Encaussé - (Papus) (escritor, professor de Tarô e líder da sociedade de ocultismo Martiniste). O “olho que vê tudo” dos maçons também é um símbolo do ocultismo”.
Ser um maçom, seja de qual for o grau, é carregar pela sua vida um fardo cheio de lixo espiritual, é estar sob jugo desigual com todos esses descrentes e feiticeiros (2 Coríntios 6:14-18), e isto já é suficiente para emudecer o Espírito Santo em qualquer cristão, por mais firme que esteja na fé.
É também uma espécie de “pirâmide financeira”: os que estão nos níveis mais altos exploram os que estão mais em baixo. Entra muito dinheiro, parte paga pelas necessidades, outra para obras de beneficência, mas muito desaparece sem que os membros da loja saibam onde vai. Alguns bem mais em cima estão se beneficiando.
Também é uma espécie de “esponja espiritual” - absorve milhões de horas para se decorar o material de graduação, e na freqüência às reuniões e atividades extracurriculares (almoços, banquetes, funerais, piqueniques). São horas gastas em atividades inúteis e mesmo perniciosas.
Esta é apenas uma pequena amostra da influência satânica sobre esta sociedade secreta, pois há muito mais ainda que não pôde ser relatado por falta de espaço. Penso que é mais do que suficiente para demonstrar que o cristão verdadeiro não pode, de forma alguma, participar dela, e repito aqui as palavras sábias do panfleto de 1.696: “Cuidem para que as suas cerimônias e juramentos secretos não se apossem de vocês, e vigiem para que eles não os façam desviar da piedade”.

R David Jones

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Lendas e Tradições

http://andreia-andreiavieira.blogspot.com/

I – SIMBOLISMO DOS MISTÉRIOS
"No final do séc. XVII e pricípio do séc. XIX, muitos europeus, incluido Maçons, encaminharam-se para o Médio-Oriente, onde encontraram relíquias das culturas ancestrais que haviam praticado os Antigos Mistérios. Os Maçons de espírito filosófico reconheceram nelas semelhanças entre a sua Ordem e estas tradições ancestrais. Os simbolos semelhantes, alguns dos quais, como a escada do Templo de Mithras, são partilhadas pela Maçonaria, encorajando a linha de pensamento que defende a ligação intrínseca com estes rituais ancestrais."
"Ainda que haja uma clara evidência de uma ligação genérica entre o Ofício e os Antigos Mistérios, não há provas de como este material poderá ter sido transmitido ou de como poderá ter permanecido escondido e imune à Idade Média e à acção da Inquisição." - W. Kirk MacNulty, Freemasonry - A Journey through Ritual and Symbol

"A Maçonaria oculta os seus segredos de todos, à excepção dos seus seguidores e sábios, ou os Eleitos, e utiliza falsas explicações e falsas interpretações dos seus simbolos para induzir em erro aqueles que merecem ser induzidos em erro; para ocultar a Verdade, chamada de Luz, destes e para a manter afastada dos mesmos."- General Albert Pike, Morals and Dogma

Deve-se agora uma breve nota sobre Albert Pike. Pike (1809-91) era um Brigadeiro General da Confederação durante a Guerra Civil Americana que, quase sozinho, foi responsável pela criação da forma moderna do Rito Escocês Antigo e Aceite. Abastado, literado e detentor de uma extensa biblioteca, foi o Líder Supremo da Ordem de 1859 até à data da sua morte, tendo escrito diversos livros de História, Filosofia e viagens, sendo os mais famosos Moral e Dogma. Excluindo os quase meio milhão de praticantes do R:.E:.A:.A:., a grande parte dos maçons nunca leu a obra de Pike. Pike é frequentemente criticado pelos seus Irmãos Maçons que o acusam de, com a sua visão mística e controversa, ter amplamente alimentado os inimigos da Maçonaria.

"...O Rito é organizado como uma pirâmide, o majestoso túmulo de Hiram, no topo do qual uma 'misteriosa escada' de sete degraus é colocada, semelhante ao caminho de Eraclitus, que sobe e desce, sendo uma e a mesma. A imagem da pirâmide remete-nos de imediato para os sepulcros egípcios e à viagem de desprendimento do corpo, subindo, que constitui o objectivo da Iniciação. Simultaneamente, sintetiza de uma forma maravilhosa a sedimentação de tradições que o Rito provocou..." - Maurizio Nicosia, The Sepulchre of Osiris
'Let there be light!' - the Almighty spoke,
Refulgent streams from chaos broke,
To illume the rising earth!
Well pleas'd the Great Jehovah flood -
The Power Supreme pronounc'd it good,
And gave the planets birth!
In choral numbers Masons join,
To bless and praise this light divine."

- Poema maçónico de "Anthem III" in Ilustração da Maçonaria de William Preston (1804)

II – O ARQUITECTO DO UNIVERSO
"De acordo com o Professor Cornford [do Royal College of Art], todas as pinturas dos velhos mestres que investigou eram conformes com 'formas perfeitamente geométricas e/ou subdivisões aritméticas do rectângulo'. Existiam dois tipos de sistemas básicos – um 'era baseado na crença da Criação descrita em Timaeus, de Plato, e foi publicado por Alberti no seu “Ten Books on Achitecture” (Florença, 1485). Este sistema procede pela utilização do cálculo e da construção com instrumentos e teve grande adesão na Alta Renascença e no período imediatamente seguinte, já que tanto desassociava a arte e a arquitectura das velhas e manuais formas maçónicas de trabalho da Idade Média, como as associava à escola humanística. Para além disso, o sistema numérico utilizado era uma espécie de invocação do Divino enquanto a construção ou pintura se tornaram um ensaio microcósmico do acto primário de criação."
"O outro tipo de sistema era o maçónico-geométrico. De acordo com o Professor Cornford, este era 'incomparavelmente o mais antigo dos dois, parecendo de facto ser já conhecido pelos antigos egípcios e à nossa própria cultura megalítica. Sobreviveu, frequentemente rodeado de uma atmosfera de segredo do Ofício (ou até de culto), ao tempo de Alberti, e, subsequentemente, desapareceu sem deixar rasto…”- Henry Lincoln, The Holy Place 

“Quem seguisse o Caminho do Artífice teria de fazer uma coisa mais. Deveria lembrar sempre que estava a construir o templo de Deus. Construía um edifício em consciência onde ele mesmo era uma pedra individual e única. Com o tempo, cada ser humano polirá a sua pedra e a colocará no Templo, e então o Templo estará completo; Deus comtemplará Deus no Espelho da Existência e existirá então, como no Início, um único Deus.”  - W. Kirk MacNulty, The Way of the Craftsman 
“Os Antigos Mistérios não deixaram de exitis quando o Cristianismo se tornou a religião mais poderosa no mundo. O grande Pan não deixou de existir, e a Maçonaria é a prova da sua sobrevivência. Os Mistérios pré-cristãos assumiram, simplesmente, o simbolismo da nova fé, perpetuando por meio dos seus simbolos e alegorias as mesmas verdades que possuídas pelos sábios desde o prícipio do mundo. Não há, portanto, uma verdadeira explicação para o facto de simbolos cristãos encerrarem em si o que é escondido pela filosofia pagã. Sem as misteriosas chaves transportadas pelos líderes dos cultos egípcio, brâname e persa, os portais da Sabedoria não poderiam ser abertos.” - Manly P. Hall, Masonic, Hermetic, Quabbalistic & Rosicrucian Symbolical Philosophy

I – SIMBOLISMO DOS MISTÉRIOS
"No final do séc. XVII e pricípio do séc. XIX, muitos europeus, incluido Maçons, encaminharam-se para o Médio-Oriente, onde encontraram relíquias das culturas ancestrais que haviam praticado os Antigos Mistérios. Os Maçons de espírito filosófico reconheceram nelas semelhanças entre a sua Ordem e estas tradições ancestrais. Os simbolos semelhantes, alguns dos quais, como a escada do Templo de Mithras, são partilhadas pela Maçonaria, encorajando a linha de pensamento que defende a ligação intrínseca com estes rituais ancestrais."
"Ainda que haja uma clara evidência de uma ligação genérica entre o Ofício e os Antigos Mistérios, não há provas de como este material poderá ter sido transmitido ou de como poderá ter permanecido escondido e imune à Idade Média e à acção da Inquisição." - W. Kirk MacNulty, Freemasonry - A Journey through Ritual and Symbol

"A Maçonaria oculta os seus segredos de todos, à excepção dos seus seguidores e sábios, ou os Eleitos, e utiliza falsas explicações e falsas interpretações dos seus simbolos para induzir em erro aqueles que merecem ser induzidos em erro; para ocultar a Verdade, chamada de Luz, destes e para a manter afastada dos mesmos."- General Albert Pike, Morals and Dogma

Deve-se agora uma breve nota sobre Albert Pike. Pike (1809-91) era um Brigadeiro General da Confederação durante a Guerra Civil Americana que, quase sozinho, foi responsável pela criação da forma moderna do Rito Escocês Antigo e Aceite. Abastado, literado e detentor de uma extensa biblioteca, foi o Líder Supremo da Ordem de 1859 até à data da sua morte, tendo escrito diversos livros de História, Filosofia e viagens, sendo os mais famosos Moral e Dogma. Excluindo os quase meio milhão de praticantes do R:.E:.A:.A:., a grande parte dos maçons nunca leu a obra de Pike. Pike é frequentemente criticado pelos seus Irmãos Maçons que o acusam de, com a sua visão mística e controversa, ter amplamente alimentado os inimigos da Maçonaria.

"...O Rito é organizado como uma pirâmide, o majestoso túmulo de Hiram, no topo do qual uma 'misteriosa escada' de sete degraus é colocada, semelhante ao caminho de Eraclitus, que sobe e desce, sendo uma e a mesma. A imagem da pirâmide remete-nos de imediato para os sepulcros egípcios e à viagem de desprendimento do corpo, subindo, que constitui o objectivo da Iniciação. Simultaneamente, sintetiza de uma forma maravilhosa a sedimentação de tradições que o Rito provocou..." - Maurizio Nicosia, The Sepulchre of Osiris

'Let there be light!' - the Almighty spoke,
Refulgent streams from chaos broke,
To illume the rising earth!
Well pleas'd the Great Jehovah flood -
The Power Supreme pronounc'd it good,
And gave the planets birth!
In choral numbers Masons join,
To bless and praise this light divine."

- Poema maçónico de "Anthem III" in Ilustração da Maçonaria de William Preston (1804)

II – O ARQUITECTO DO UNIVERSO
"De acordo com o Professor Cornford [do Royal College of Art], todas as pinturas dos velhos mestres que investigou eram conformes com 'formas perfeitamente geométricas e/ou subdivisões aritméticas do rectângulo'. Existiam dois tipos de sistemas básicos – um 'era baseado na crença da Criação descrita em Timaeus, de Plato, e foi publicado por Alberti no seu “Ten Books on Achitecture” (Florença, 1485). Este sistema procede pela utilização do cálculo e da construção com instrumentos e teve grande adesão na Alta Renascença e no período imediatamente seguinte, já que tanto desassociava a arte e a arquitectura das velhas e manuais formas maçónicas de trabalho da Idade Média, como as associava à escola humanística. Para além disso, o sistema numérico utilizado era uma espécie de invocação do Divino enquanto a construção ou pintura se tornaram um ensaio microcósmico do acto primário de criação."
"O outro tipo de sistema era o maçónico-geométrico. De acordo com o Professor Cornford, este era 'incomparavelmente o mais antigo dos dois, parecendo de facto ser já conhecido pelos antigos egípcios e à nossa própria cultura megalítica. Sobreviveu, frequentemente rodeado de uma atmosfera de segredo do Ofício (ou até de culto), ao tempo de Alberti, e, subsequentemente, desapareceu sem deixar rasto…”- Henry Lincoln, The Holy Place 

“Quem seguisse o Caminho do Artífice teria de fazer uma coisa mais. Deveria lembrar sempre que estava a construir o templo de Deus. Construía um edifício em consciência onde ele mesmo era uma pedra individual e única. Com o tempo, cada ser humano polirá a sua pedra e a colocará no Templo, e então o Templo estará completo; Deus comtemplará Deus no Espelho da Existência e existirá então, como no Início, um único Deus.”  - W. Kirk MacNulty, The Way of the Craftsman 
“Os Antigos Mistérios não deixaram de exitis quando o Cristianismo se tornou a religião mais poderosa no mundo. O grande Pan não deixou de existir, e a Maçonaria é a prova da sua sobrevivência. Os Mistérios pré-cristãos assumiram, simplesmente, o simbolismo da nova fé, perpetuando por meio dos seus simbolos e alegorias as mesmas verdades que possuídas pelos sábios desde o prícipio do mundo. Não há, portanto, uma verdadeira explicação para o facto de simbolos cristãos encerrarem em si o que é escondido pela filosofia pagã. Sem as misteriosas chaves transportadas pelos líderes dos cultos egípcio, brâname e persa, os portais da Sabedoria não poderiam ser abertos.” - Manly P. Hall, Masonic, Hermetic, Quabbalistic & Rosicrucian Symbolical Philosophy

“Porque Ele (Deus) é o Construtor e Arquitecto do Templo do Universo; ele é o Verbum Sapienti."  - Yost, i, 411


“No Timaeus de Plato aparece a primeira alusão ao Criador enquanto ‘Arquitecto do Universo’. O Criador, em Timaeus, é chamado ‘tekton’, ou ‘mestre construtor’. 'Arche-tekton' denota, por conseguinte, 'mestre artífice' ou 'mestre constutor'. Para Plato, o 'arche-tekton' traçou o cosmos por meio da geometria.”  - Baigent & Leigh, The Temple and the Lodge 

“Apesar de a Maçonaria requerer que os seus candidatos confirmem a sua crença em Deus, não aprofunda o sujeito, deixando a religião e sua prática ao Maçon enquanto indivíduo.” (nota de tradução: isto pretende afirmar que a Maçonaria requer a crença num Deus, não forçosamente o Deus Cristão) “Assim, é possibilitado a homens de todas as religiões o acesso ao estudo dos princípios morais e filosóficos da Maçonaria.”  - W. Kirk MacNulty, Freemasonry - A Journey through Ritual and Symbol
 


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A Constituição de Anderson saiba mais

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II - Do Magistrado Civil supremo e subordinado

Um Pedreiro é um súbdito tranquilo do poder civil, onde quer que resida ou trabalhe e nunca deve imiscuir-se em planos e conspirações contra a paz e o bem-estar da nação, nem comportar-se indevidamente para com os magistrados inferiores. Porque, como a Maçonaria tem sido sempre prejudicada pela guerra, a efusão de sangue e a desordem, assim os antigos reis e príncipes dispuseram-se a encorajar os artífices por causa da sua tranquilidade e lealdade, por meio das quais respondiam, na prática, às cavilações dos adversários e concorriam para a honra da Fraternidade, sempre florescente em tempo de paz. Eis porque, se um irmão for rebelde para com o Estado, não deve ser apoiado na sua rebelião conquanto possa ser lamentado como um infeliz; e, se não for culpado de nenhum outro crime, embora a Fraternidade leal deva e tenha de rejeitar a sua rebelião e não dar sombra ou base de desconfiança política ao governo existente, não pode expulsá-lo da loja e a sua relação para com ela permanece indefectível.

III - Das Lojas

Uma Loja é o local onde se reúnem e trabalham pedreiros. Portanto, toda a assembleia ou sociedade de pedreiros, devidamente organizada, é chamada loja, devendo todo o irmão pertencer a uma e estar sujeito ao seu regulamento e aos regulamentos gerais. Uma loja é particular ou geral e será melhor entendida pela sua frequência e pelos regulamentos da loja geral ou Grande Loja, adiante apensos. Nos tempos antigos, nenhum mestre nem companheiro se podia ausentar dela, especialmente quando avisado para comparecer, sem incorrer em severa censura, a menos que parecesse ao mestre e aos vigilantes que a pura necessidade o impedira.
As pessoas admitidas como membros de uma loja devem ser homens bons e leais, nascidos livres e de idade madura e discreta, nem escravos, nem mulheres, nem homens imorais ou escandalosos, mas de boa reputação.

IV - Dos Mestres, Vigilantes, Companheiros e Aprendizes

Toda a promoção entre pedreiros é baseada apenas no valor real e no mérito pessoal, a fim de que os senhores possam ser bem servidos, os irmãos não expostos à vergonha e a arte real não seja desprezada. Portanto, nenhum mestre nem vigilante é escolhido por antiguidade, mas pelo seu mérito. Torna-se impossível descrever estas coisas por escrito, e cada irmão deve ocupar o seu lugar e aprendê-las na maneira própria desta Fraternidade. Fiquem apenas sabendo os candidatos que nenhum mestre deve tomar aprendiz a menos que tenha ocupação bastante para ele e a menos que se trate de um jovem perfeito, sem mutilação nem defeito no corpo que o torne incapaz de aprender a arte, de servir o senhor do seu mestre, e de ser feito irmão e depois companheiro em tempo devido, mesmo após ter servido o número de anos consoante requeira o costume do país; e que ele provenha de pais honestos; de maneira que, quando qualificado para tal, possa ter a honra de ser vigilante, depois mestre da loja, grande vigilante e, por fim, grão-mestre de todas as lojas, conforme ao seu mérito.
Nenhum irmão pode ser vigilante sem ter passado pelo grau de companheiro; nem mestre sem ter actuado como vigilante; nem grande-vigilante sem ter sido mestre de loja; nem grão-mestre a menos que tenha sido companheiro antes da eleição, e que seja de nascimento nobre ou gentleman da melhor classe ou intelectual eminente ou arquitecto competente ou outro artista saído de pais honestos e de grande mérito singular na opinião das lojas. E para melhor, mais fácil e mais honroso desempenho do cargo, o grão-mestre tem o poder de escolher o seu próprio grão-mestre substituto, que deve ser ou deve ter sido mestre de uma loja particular e que tem o privilégio de fazer tudo aquilo que o grão-mestre, seu principal, pode fazer, a menos que o dito principal esteja presente ou interponha a sua autoridade por carta.
Estes dirigentes e governadores, supremos e subordinados, da antiga loja, devem ser obedecidos nos seus postos respectivos por todos os irmãos, de acordo com os velhos preceitos e regulamentos, com toda a humildade, reverência, amor e diligência.

V - Da Gestão do Ofício no Trabalho

Todos os pedreiros trabalharão honestamente nos dias úteis para que possam viver honradamente nos dias santos; e observar-se-á o tempo prescrito pela lei da terra ou confirmado pelo costume.
O mais apto dos companheiros será escolhido ou nomeado mestre ou inspector do trabalho do Senhor; e será chamado mestre por aqueles que trabalham sob ele. Os obreiros devem evitar toda a linguagem grosseira e não se tratar por nomes descorteses, mas sim por irmão ou companheiro; e devem comportar-se com urbanidade dentro e fora da loja.
O mestre, conhecendo-se a si mesmo capaz de destreza, empreenderá o trabalho do Senhor tão razoavelmente quanto possível e utilizará fielmente os materiais como se seus fossem; nã dará a irmão ou aprendiz maiores salários dos que ele, realmente, possa merecer.
Tanto o mestre como os pedreiros, recebendo os seus salários com exactidão, serão fiéis ao Senhor e terminarão o trabalho honestamente, quer ele seja à tarefa quer ao dia; não converterão em tarefa o trabalho que costume ser ao dia.
Ninguém terá inveja da prosperidade de um irmão, nem o suplantará, nem o porá fora do trabalho se ele for capaz de o terminar; porque nenhum homem pode terminar o trabalho de um outro com o mesmo proveito para o Senhor a menos que esteja completamente familiarizado com os desenhos e planos daquele que o começou.
Quando um companheiro for escolhido como vigilante do trabalho sob o mestre, será leal tanto para com o mestre como para com os companheiros, vigiando zelosamente o trabalho na ausência do mestre, para proveito do Senhor; e os seus irmãos obedecer-lhe-ão.
Todos os pedreiros empregados receberão o salário em sossego, sem murmurar nem se amotinar, e nã abandonarão o mestre até o trabalho estar concluído.
Cada irmão mais jovem será instruído no trabalho, para se evitar que estrague os materiais por falta de conhecimento e para aumentar e continuar o amor fraternal.
Todas as ferramentas usadas no trabalho serão aprovadas pela Grande Loja.
Nenhum outro trabalhador será empregado no trabalho próprio da Maçonaria; nem os pedreiros-livres trabalharão com aqueles que não forem livres, salvo necessidade urgente; nem ensinarão trabalhadores e pedreiros não aceites como ensinariam um irmão ou um companheiro.

VI - Da Conduta

1. Na Loja, enquanto constituída

Não organizareis comissões privadas nem conversações separadas sem permissão do mestre, nem falareis de coisas impertinentes nem indecorosas, nem interrompereis o mestre nem os vigilantes nem qualquer irmão que fale com o mestre; nem vos comportarei jocosamente nem apalhaçadamente enquanto a loja estiver ocupada com assuntos sérios e solenes; nem usareis de linguagem indecente sob qualquer pretexto que seja; mas antes manifestareis o respeito devido aos vossos mestre, vigilantes e companheiros e venerá-los-eis.
Se surgir alguma queixa, o irmão reconhecido culpado ficará sujeito ao juízo e à decisão da loja, a qual constitui o juiz próprio e competente para todas as controvérsias desse tipo (salvo se seguir apelo para a Grande Loja) e à qual elas devem ser referidas, a menos que o trabalho do Senhor seja no entretanto prejudicado, motivo pelo qual poderá usar-se de processo particular; mas nunca deveis recorrer à lei naquilo que respeite à Maçonaria sem absoluta necessidade, reconhecida pela loja.

2. Conduta depois de a Loja ter encerrado e antes dos irmãos terem partido

Podeis divertir-vos com alegria inocente, convivendo uns com os outros segundo as vossas possibilidades. Evitai porém todos os excessos, sem forçar um irmão a comer ou a beber para além dos seus desejos, sem o impedir de partir quando o chamarem os seus assuntos e sem dizer ou fazer qualquer coisa ofensiva ou que possa tolher uma conversação afável e livre. Porque isso destruiria a nossa harmonia e anularia os nossos louváveis propósitos. Portanto, não se tragam para dentro da porta da loja rancores nem questões e, menos ainda, disputas sobre religião, nações ou política do Estado. Somos apenas pedreiros, da religião universal atrás mencionada. Somos também de todas as nações, línguas, raças e estilos e somos resolutamente contra toda a política, como algo que até hoje e de hoje em diante jamais conduziu ao bem-estar da loja. Esta obrigação sempre tem sido prescrita e observada e, mais especialmente, desde a Reforma na Grã-Bretanha, ou a dissensão e secessão destas nações da comunhão de Roma.

3. Conduta quando irmãos se encontram sem estranhos mas não em loja formada.

Deveis cumprimentar-vos uns aos outros de maneira cortês, como vos ensinarão, chamando-vos uns aos outros irmãos, dando-vos livremente instrução mútua quando tal parecer conveniente, sem serdes vistos nem ouvidos e sem vos ofenderdes uns aos outros nem vos afastardes do respeito que é devido a qualquer irmão, mesmo que não fosse pedreiro. Porque embora todos os pedreiros sejam como irmãos, ao mesmo nível, a Maçonaria não retira ao homem a honra que ele antes tinha; pelo contrário, acrescenta-lhe honra, principalmente se ele bem mereceu da Fraternidade, a qual deve conceder honra a quem for devida e evitar as más maneiras.

4. Conduta na presença de estranhos não pedreiros.

Sereis prudentes nas vossas palavras e atitudes, a fim de que o mais penetrante dos estranhos não seja capaz de descobrir ou achar o que não convém sugerir; por vezes desviareis a conversa e conduzi-la-eis com prudência, para honra da augusta Fraternidade.

5. Conduta em casa e para com os vizinhos.

Deveis proceder como convém a um homem moral e avisado; em especial, não deixeis família, amigos e vizinhos conhecer o que respeita à loja, etc. mas consultai prudentemente a vossa própria honra e a da antiga Fraternidade por razões que não têm aqui de ser mencionadas. Deveis também ter em conta a vossa saúde, não vos conservando fora de casa, depois de terem passado as horas de loja; evitai os excessos de comida e de bebida, para que as vossas famílias não sejam negligenciadas nem prejudicadas e vós próprios incapazes de trabalhar.

6. conduta para com um irmão estranho.

Deveis examiná-lo com cuidado, da maneira que a prudência vos dirigir de forma que não vos deixeis enganar por um ignorante e falso pretendente, a quem rejeitarei com desprezo e escárnio, evitando dar-lhe quaisquer sinais de reconhecimento.
Contudo, se descobrirdes nele um irmão verdadeiro e genuíno, então deveis respeitá-lo; e, se ele tiver qualquer necessidade, deveis ajudá-lo se puderdes ou então dirigi-lo para quem o possa ajudar. Deveis empregá-lo durante alguns dias, ou recomendá-lo para que seja empregado. Mas não sois obrigado a ir além das vossas possibilidades, somente a preferir um irmã pobre, que seja homem bom e sincero, a quaisquer outros pobres em idênticas circunstâncias.
Finalmente, todas estas obrigações são para observardes, e assim também as que vos serão comunicadas por outra via; cultivando o amor fraternal, fundamento e remate, cimento e glória desta antiga Fraternidade, evitando toda a disputa e querela, toda a calúnia e maledicência, não permitindo a outros caluniar um irmão honesto, mas defendendo o seu carácter e prestando-lhe todos os bons ofícios compatíveis com a vossa honra e segurança e não mais. E se algum deles vos fizer mal, dirigi-vos à vossa própria loja ou à dele; e daí, podeis apelar para a Grande Loja, aquando da Comunicação Trimestral, e daí para a Grande Loja anual, como tem sido a antiga e louvável conduta dos nossos antepassados em todas as nações; nunca recorrendo à justiça a não ser quando o caso não se possa decidir de outra maneira, e escutando pacientemente o conselho honesto e amigo de mestre e companheiros quando vos queiram impedir de recorrerdes à justiça com estranhos ou vos incitar a pordes rapidamente termo a todo o processo, a fim de que vos possais ocupar dos assuntos da Maçonaria com mais alacridade e sucesso; mas com respeito aos irmãos ou companheiros em juízo, o mestre e os irmãos devem com caridade oferecer a sua mediação, a qual deve ser aceite com agradecimento pelos irmãos contendores; e se essa submissão for impraticável, devem então continuar o seu processo ou pleito sem ira nem rancor (não na maneira usual), nada dizendo ou fazendo que possa prejudicar o amor fraternal, e renovando e continuando os bons ofícios; para que todos possam ver a influência benigna da Maçonaria e como todos os verdadeiros pedreiros têm feito desde os começos do mundo e assim farão até ao final dos tempos.
Amen, assim seja.
Fonte: Anderson's Constitutions, Constitutions d'Anderson 1723, texte anglais de l'édition de 1723, introduction, traduction et notes par Daniel Ligou, Paris, Lauzeray International, 1978.

O irmão James Anderson

James Anderson, habitualmente denominado de "pai da Maçonaria Especulativa", nasceu na cidade de Aberdeen, (Escócia), por volta do ano de 1680. Estudou teologia na sua cidade natal, no "Marischal College", onde recebeu o seu título de "Doutor em Teologia", naturalmente presbiteriano, religião então predominante na Escócia.
Ainda antes de 1710, Anderson fixou residência em Londres, onde mais tarde, comprou os direitos de vicariato de uma Capela Presbiteriana, situada em "Swallow Street" (Rua das Andorinhas), onde em 1735 ainda se encontrava fazendo as suas pregações.
Na qualidade de vigário presbiteriano tornou-se muito conhecido do povo londrino, face às suas inúmeras pregações, muitas das quais chegou a publicar em folhetos avulsos. As que mais admiração causaram foram as cinco seguintes:
  1. "Nós esperamos a paz, que não veio; Dia da Saúde" (Jeremias 8-15), pronunciada em 16.01.1712 na Igreja de Swallow Street.
  2. A pregação de 30.01.1714, que teve como título: "Assassinos de Rei, não". Trata-se de uma pregação a favor do Rei George I, recentemente coroado, contra as falcatruas e confabulações do partido católico do pretendente Jacobus III.
  3. "Crença nos Santos", pronunciada em 01.08.1720 que teve intenções de carácter puramente religiosos, e representava a interpretação que os presbiterianos davam a este tema.
  4. Uma pregação fúnebre no dia do 1º aniversário do falecimento do padre William Lorinzer, um ministro presbiteriano que tinha feito a sagração de Anderson.
  5. A pregação de 03.07.1737, pronunciada sobre o tema "A Prisão dos Devedores", onde analisou a legislação relativa à "insolvência financeira". Não há duvidas que Anderson, ao abordar este assunto, falava por experiência própria, pois consta que por volta de 1720 tinha perdido todo o seu património, e a sua situação financeira estava tão precária, que os seus credores o lançaram na "torre dos devedores", de onde o tiraram os seus Irmãos Maçons, depois de terem pago as suas dívidas.
Exemplares destas cinco pregações existem ainda hoje na biblioteca dos advogados, de Edinburgo.
No ano de 1732, Anderson traduziu para o inglês as "Tabuas Genealógicas" do historiador e geógrafo alemão "Hans Hubner", que chegou a reeditar em 1736 de forma ampliada.
Logo no ano seguinte, de 1733, publicou o livro: "A Unidade na Trindade, e a Trindade na Unidade". Em 1739 editou o livro "Notícias de Elysium" e "Conversas com os Mortos" e, finalmente, em 1742, ainda surgiu, em edição póstuma a "História genealógica da Casa Nobre de Ivery" uma antiga estirpe irlandesa, cujo membro vivo na ocasião era o Conde de Egmont.
Incontestavelmente, a obra mais importante de Anderson foi a conhecida "Constituição Maçônica, de Anderson", que publicou às suas expensas no ano de 1723, época em que era Venerável da Loja nº 17.
Nunca se soube em que Loja Anderson fora iniciado, mas é provável que ainda tenha sido na Escócia, de modo que já era Maçom feito a filiar-se a uma Loja em Londres.

Na reunião da Grande Loja de 29.09.1721, onde 16 Lojas estiveram representadas, o Irmão James Anderson A. M. (Magister Artium) foi encarregado de estudar as cópias das antigas constituições góticas, consideradas confusas e fundi-las numa Carta Magna mais concisa e clara.
Deve ter trabalhado com incrível rapidez, a não ser que já tivesse feito os estudos preliminares, pois em 21.12.1721, apresentou o Manuscrito Projeto, que foi entregue a 14 Irmãos competentes, e esta mesma comissão depois de feitas as resolvidas emendas consideradas necessárias, aprovou a nova Constituição em 25.03.1722.
Em 17.01.1723 a Grande Loja aprovou a Constituição já impressa, e nomeou Anderson para seu Grande Vigilante. Em 1723 o nome Anderson também consta dos registros da Loja: "Horne Tavern", de Westiminster e em 1725 no da "Lodge of Salomon's Temple" de Hemmings Row.
A autorização da impressão da Constituição e sua venda criou grande celeuma, e por isto, o Irmão Anderson parece ter ficado afastado dos trabalhos durante quase 10 anos das Lojas. Em 24.02.1735 Anderson apresentou-se novamente à Grande Loja, pedindo licença para imprimir uma Edição da Constituição aumentada, cujo novo texto foi finalmente aprovado em sessão de 25.01.1738, pelos representantes das 56 Lojas presentes, sendo impressa logo em seguinda.
Em 01.06.1739, Anderson passou para o Oriente Eterno, tendo sido enterrado com Honras Maçónicas no Cemitério de Bunhills Fields. Desapareceu assim o Maçom quem mais serviços prestou à Ordem, que em vida nunca mereceu o menor apoio, prestígio e agradecimento, e que pelo contrário foi atrozmente combatido, mas que acabou sendo o único, cujo nome nunca foi e nem será esquecido.
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A Constituição de Anderson
Domingo, 28 Setembro 2008
A Constituição de Anderson é considerada como o "farol" que guia toda a actividade da Maçonaria regular. Pese embora ter sido escrita há quase 300 anos, a sua influência mantém-se. Constituição de Anderson I - Respeitando a Deus e à...

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Um Pedreiro é obrigado, pela sua condição, a obedecer à lei moral. E, se compreende correctamente a Arte, nunca será um ateu estúpido nem um libertino irreligioso. Mas, embora, nos tempos antigos, os pedreiros fossem obrigados, em cada país, a ser da religião desse país ou nação, qualquer que ela fosse, julga-se agora mais adequado obrigá-los apenas àquela religião na qual todos os homens concordam, deixando a cada um as suas convicções próprias: isto é, a serem homens bons e leais ou homens honrados e honestos, quaisquer que sejam as denominações ou crenças que os possam distinguir. Por consequência, a Maçonaria converte-se no Centro de União e no meio de conciliar uma amizade verdadeira entre pessoas que poderiam permanecer sempre distanciadas.